ALERTA AO DISCURSO DE ÓDIO QUE TEM SIDO DIFUNDIDO NAS REDES SOCIAIS POR CONTA DA DESPOLITIZAÇÃO DE GRANDE PARTE DA POPULAÇÃO/ AS CONTRADIÇÕES DO GOVERNO FEDERAL QUE NÃO QUER COLHER O QUE PLANTOU E AO MESMO TEMPO QUER COLHER O QUE NÃO PLANTOU/ A PAZ SOCIAL É FRUTO DE UMA SOCIEDADE JUSTA E VICE-VERSA/ A JUSTIÇA COM AS PRÓPRIAS MÃOS NÃO RESOLVERÁ OS NOSSOS PROBLEMAS AINDA MAIS NUM PAÍS QUE TEM 60.000 HOMICÍDIOS/ANO (+ ALTA TAXA DE HOMICÍDIOS DO MUNDO)
O conturbado contexto político do país se reflete nas redes sociais, o grande problema é que neste momento as pessoas desinformadas podem ser induzidas a entrar numa guerra civil por conta das informações manipuladas divulgadas por setores retrógrados da imprensa que decidiram claramente fazer uma oposição sistemática ao governo para tentar jogar a população contra a gestão federal a qualquer custo.
Observo atentamente nas redes sociais o surgimento de novas páginas que se colocam no campo da direita mais reacionária do país. Mas isso também é um índice da transmutação do conservadorismo no Brasil.
Infelizmente, o controle da corrupção aqui no Brasil se tornou um fracasso, mas vale ponderar que inexistem quaisquer correlações entre a corrupção e o aumento dos preços dos combustíveis apesar de vários setores da imprensa divulgarem que tais aumentos foram concedidos para a população ajudar a cobrir os rombos na Petrobrás.
Sabemos que tais informações são inverídicas por conta da nova matriz energética que tem sido adotada pelos Estados Unidos (Xisto Betiminoso) e que tem sacudido as cotações internacionais do petróleo "brent".
Lamentavelmente percebemos que a equipe de governo que foi montada para iniciar o 2º mandato presidencial de Dilma Rousseff é desastrosa e se notabiliza por ser pouco hábil no trato de questões que exigem objetividade e clareza para enfrentar os desafios que estão sendo lançados.
Percebo que a nossa presidente tem sido muito mal assessorada no trato de questões estratégicas do governo, sobretudo na área de comunicação.
Essa condução fracassada aos desafios impostos alimenta ainda mais a despolitização do povo.
E a despolitização é o combustível perfeito para alimentar as notícias distorcidas da realidade que provocam a hostilidade do povo para com as instituições republicanas, sobretudo ao poder executivo federal representado pela Presidência da República.
A despolitização não é apenas um processo produzido pelos “repressores”, mas no caso concreto também decorre de sucessivos governos mergulhados em escândalos de corrupção e que são tecidos por relações políticas absolutamente cínicas em nome de alguma governabilidade.
Infelizmente este modo 'kamikaze" de governar tem complicado ainda mais as relações do poder executivo federal com os outros poderes a exemplo do Congresso Nacional.
Hoje muitos falam do Mensalão Petista, mas muitos já se esqueceram do escandaloso esquema de compra de votos nos bastidores da votação da Emenda Constitucional nº 16/1997 (emenda da reeleição) que alterou a Constituição Federal permitindo em 1998 a reeleição de FHC para o seu segundo mandato presidencial.
Quanta memória curta hein...
Atualmente o governo federal vive um grande paradoxo, senão vejamos 2 variáveis que são antagônicas entre si...
1) Não está gostando de colher o que plantou por conta das reprovações sucessivas e em percentuais cada vez maiores em pesquisas realizadas junto a opinião pública em face as sucessões de equívocos e contradições detectados em suas políticas governamentais recentes quando por exemplo alterou as regras de concessão de benefícios previdenciários sem qualquer diálogo com a sociedade.
Sem contar que na campanha eleitoral prometeu que não iria adotar medidas impopulares contra o povo brasileiro, o que não se viu na prática.
2) Por outro lado quer colher o que não plantou, tendo em vista que o aumento da capacidade produtiva do país dependeria de um investimento maciço em educação, pois a boa formação profissional possibilitaria uma grande expansão do mercado de trabalho por conta da disponibilidade de mão-de-obra produtiva, seria um consectário natural se a política educacional realmente fosse levada a sério.
Só que estas reformas educacionais não aconteceram ao longo destes 13 anos, pois criaram uma ilusão de que era possível ascender socialmente apenas melhorando os salários, facilitando o acesso ao crédito e permitindo o acesso a bens de consumo que antes eram inacessíveis por parte expressiva da população nos governos anteriores, só que a ilusão acabou.
Existem insatisfações?
Sim, sabemos que elas existem, mas nada justifica a tal Intervenção Militar que sequer tem previsão legal na nossa Constituição Federal, a Constituição Cidadã e que por ser garantista jamais permitiria a existência destas "aberrações jurídicas".
Tais teses absurdas são alimentadas por conta da desinformação e a despolitização de parte expressiva da sociedade brasileira; por outro lado o que mais surpreendente ainda é ver pessoas letradas, com nível superior e até mesmo àquelas que são formadas em Direito defendendo tais excrecências.
É preciso dialogar com o povo afirmando sempre que uma sociedade justa é a que produz a paz social e vice-versa (que a paz social é fruto de uma sociedade justa), que é o desdobramento natural de algo construído historicamente ao longo do tempo e não uma sociedade que só obedece ordens, que tende a depender cada vez mais de armas para garantir o "status quo" e que imagina que a resolução de conflitos sociais, políticos e econômicos dependem da morte e da destruição do outro.
Este discurso radical, extremado, militarista e armamentista tem crescido nas redes sociais e é muito perigoso num país como o Brasil que já ostenta a mais alta taxa de homicídios do mundo com 60 mil mortes/ano. Já temos problemas demais com a violência urbana.
Segue adiante uma animação dos ciclos econômicos e políticos do Brasil, espero que vocês não se enquadrem no rol apontado pelo quadro.
Torço para que vocês sejam exceções da regra.
Fiquem alertas!
Antoniel Ferreira Junior
Salvador, 29 de março de 2015.
O conturbado contexto político do país se reflete nas redes sociais, o grande problema é que neste momento as pessoas desinformadas podem ser induzidas a entrar numa guerra civil por conta das informações manipuladas divulgadas por setores retrógrados da imprensa que decidiram claramente fazer uma oposição sistemática ao governo para tentar jogar a população contra a gestão federal a qualquer custo.
Observo atentamente nas redes sociais o surgimento de novas páginas que se colocam no campo da direita mais reacionária do país. Mas isso também é um índice da transmutação do conservadorismo no Brasil.
Infelizmente, o controle da corrupção aqui no Brasil se tornou um fracasso, mas vale ponderar que inexistem quaisquer correlações entre a corrupção e o aumento dos preços dos combustíveis apesar de vários setores da imprensa divulgarem que tais aumentos foram concedidos para a população ajudar a cobrir os rombos na Petrobrás.
Sabemos que tais informações são inverídicas por conta da nova matriz energética que tem sido adotada pelos Estados Unidos (Xisto Betiminoso) e que tem sacudido as cotações internacionais do petróleo "brent".
Lamentavelmente percebemos que a equipe de governo que foi montada para iniciar o 2º mandato presidencial de Dilma Rousseff é desastrosa e se notabiliza por ser pouco hábil no trato de questões que exigem objetividade e clareza para enfrentar os desafios que estão sendo lançados.
Percebo que a nossa presidente tem sido muito mal assessorada no trato de questões estratégicas do governo, sobretudo na área de comunicação.
Essa condução fracassada aos desafios impostos alimenta ainda mais a despolitização do povo.
E a despolitização é o combustível perfeito para alimentar as notícias distorcidas da realidade que provocam a hostilidade do povo para com as instituições republicanas, sobretudo ao poder executivo federal representado pela Presidência da República.
A despolitização não é apenas um processo produzido pelos “repressores”, mas no caso concreto também decorre de sucessivos governos mergulhados em escândalos de corrupção e que são tecidos por relações políticas absolutamente cínicas em nome de alguma governabilidade.
Infelizmente este modo 'kamikaze" de governar tem complicado ainda mais as relações do poder executivo federal com os outros poderes a exemplo do Congresso Nacional.
Hoje muitos falam do Mensalão Petista, mas muitos já se esqueceram do escandaloso esquema de compra de votos nos bastidores da votação da Emenda Constitucional nº 16/1997 (emenda da reeleição) que alterou a Constituição Federal permitindo em 1998 a reeleição de FHC para o seu segundo mandato presidencial.
Quanta memória curta hein...
Atualmente o governo federal vive um grande paradoxo, senão vejamos 2 variáveis que são antagônicas entre si...
1) Não está gostando de colher o que plantou por conta das reprovações sucessivas e em percentuais cada vez maiores em pesquisas realizadas junto a opinião pública em face as sucessões de equívocos e contradições detectados em suas políticas governamentais recentes quando por exemplo alterou as regras de concessão de benefícios previdenciários sem qualquer diálogo com a sociedade.
Sem contar que na campanha eleitoral prometeu que não iria adotar medidas impopulares contra o povo brasileiro, o que não se viu na prática.
2) Por outro lado quer colher o que não plantou, tendo em vista que o aumento da capacidade produtiva do país dependeria de um investimento maciço em educação, pois a boa formação profissional possibilitaria uma grande expansão do mercado de trabalho por conta da disponibilidade de mão-de-obra produtiva, seria um consectário natural se a política educacional realmente fosse levada a sério.
Só que estas reformas educacionais não aconteceram ao longo destes 13 anos, pois criaram uma ilusão de que era possível ascender socialmente apenas melhorando os salários, facilitando o acesso ao crédito e permitindo o acesso a bens de consumo que antes eram inacessíveis por parte expressiva da população nos governos anteriores, só que a ilusão acabou.
Existem insatisfações?
Sim, sabemos que elas existem, mas nada justifica a tal Intervenção Militar que sequer tem previsão legal na nossa Constituição Federal, a Constituição Cidadã e que por ser garantista jamais permitiria a existência destas "aberrações jurídicas".
Tais teses absurdas são alimentadas por conta da desinformação e a despolitização de parte expressiva da sociedade brasileira; por outro lado o que mais surpreendente ainda é ver pessoas letradas, com nível superior e até mesmo àquelas que são formadas em Direito defendendo tais excrecências.
É preciso dialogar com o povo afirmando sempre que uma sociedade justa é a que produz a paz social e vice-versa (que a paz social é fruto de uma sociedade justa), que é o desdobramento natural de algo construído historicamente ao longo do tempo e não uma sociedade que só obedece ordens, que tende a depender cada vez mais de armas para garantir o "status quo" e que imagina que a resolução de conflitos sociais, políticos e econômicos dependem da morte e da destruição do outro.
Este discurso radical, extremado, militarista e armamentista tem crescido nas redes sociais e é muito perigoso num país como o Brasil que já ostenta a mais alta taxa de homicídios do mundo com 60 mil mortes/ano. Já temos problemas demais com a violência urbana.
Segue adiante uma animação dos ciclos econômicos e políticos do Brasil, espero que vocês não se enquadrem no rol apontado pelo quadro.
Torço para que vocês sejam exceções da regra.
Fiquem alertas!
Antoniel Ferreira Junior
Salvador, 29 de março de 2015.