sábado, 2 de junho de 2012

O Reino do Brasil...






O REINO DO BRASIL


No Brasil há essencialmente três classes sociais, se compararmos ao periodo feudal no topo da pirâmide temos a "Nobreza" que é formada por políticos, altos funcionários públicos e grandes empresários (exploradores) que ganham muito e pouco produzem, logo abaixo vem os "Bobos da Corte" que produzem muito e ganham pouco (pois sustentam todo o sistema) e na base temos o "Povão" que pouco ou nada ganha, pois muito pouco ou nada produz.

Nós, os "Bobos da Corte", além de trabalharmos muito e ganharmos pouco ainda temos que sustentar a Nobreza em face a extorsiva carga tributária que consome aproximadamente 39% da nossa renda, resumo geral da história: ao longo do ano trabalhamos aproximadamente 5 meses somente para pagar impostos.



A renda dos 7 meses deveria ser destinada exclusivamente a satisfazer as nossas necessidades, mas por força da péssima qualidade dos serviços públicos (que foram pagos ao governo com 5 meses de árduo trabalho) somos obrigados a pagar tudo novamente, senão vejamos: recorremos a escola particular por que a pública não prima pela qualidade, contratamos uma empresa de segurança privada por que a segurança pública não funciona, temos plano de saúde em face a derrocada do SUS, somos obrigados a comprar um automóvel por que o transporte de massa não funciona, etc...


Na aquisição de bens e serviços ainda somos compelidos a custear os encargos tributários destas empresas, tais consectários tributários são repassados ao consumidor por intermédio da tributação indireta (o que não deixa de ser a grosso modo uma sofisticada e arbitrária bi-tributação) e por força disso hoje nós, os "Bobos da Corte" muitas vezes ganhamos apenas o essencial a nossa sobrevivência, pois no fim das contas pagamos impostos 2 vezes (de forma direta e indireta).



Na base da pirâmide está o "Povão" que muito pouco ou nada ganha por uma razão elementar: pouco ou nada produz e por isso precisam de uma mãozinha do governo para sobreviver e daí o governo através do bolsa-migalhas, vale-gás, vale-isso, vale-aquilo cativam este expressivo eleitorado composto por uma massa de aproximadamente 30 milhões de pessoas (1/4 do eleitorado), vale ressaltar que há pessoas que realmente precisam do programa de transferência de renda, mas hoje a política pública social tem sido utilizada de forma distorcida e equivocada, baseada em critérios meramente políticos em troca de votos e por isso a falência do estado brasileiro é uma questão de tempo.



Foi este assistencialismo não-produtivo que quebrou muitos países europeus.



Em troca dos favores financeiros do estado o "Povão" devolve as migalhas governamentais sob a forma de votos em favor daqueles que defendem os programas sociais de forma ferrenha, enquanto isso o "Povão" fica mais ignorante, mais pobre e sem emprego por falta de qualificação profissional, nós os "Bobos da Corte" ficamos com mais contas e impostos a pagar e a "Nobreza" se perpetua no poder.



Sou um "Bobo da Corte"...


E você?




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